quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Momentos...



A uma semana tive uma experiência que deixou meu coração quase em prantos e soube naquele momento que eu passaria por aquilo muitas vezes na vida.
Dia 2 de março completa 4 meses que estou trabalhando em uma faculdade aqui na minha cidade.
E em apenas 3 meses fui promovida para outro setor, é claro que amei pois era o setor que eu estava de olho desde que entrei nesse emprego. O que ficou difícil foi deixar os meus colegas de trabalho, pois em 3 três meses peguei uma amizade muito forte com 4 de 5 dos meus colegas e principalmente com dois deles que um vou chamar de L e a outra de bibliotecária pois essa é função da senhora que trabalha comigo.
Depois que minha mãe faleceu nunca mais senti aquele carinho de mãe e quando eu a conheci e ela passou a ficar mais íntima de mim. Ela começou a me confidenciar me que não teve filhos e outros episódios de sua vida. Para mostrar que ela podia confiar em mim eu disse que fazia dois anos que era órfã de mãe e claro algumas coisas a mais. Acho que foi aí que nossa amizade ficou mais forte. Tinha algumas atitudes dela que me emocionava muito, principalmente um dia que ela viu que meus pés estavam começando a criar rachadura típico de quem usa muita sandálias.
Então ela se sentou e colocou os meus pés em seu colo e passou as mãos sobre as rachaduras sei que muitos podem achar isso nojentos, para mim não foi e sim foi um ato de amor materno, aquele gesto me fez viajar no tempo e lembrar os cuidados da minha mãe.
Aquilo me emocionou muito e concerteza não vou querer perder ela de vista e manter contato quero a amizade dela para a vida toda.

O outro colega que virou um amigo foi o L nossa como agente ria juntos ele fazia papel de gay e principalmente escutava as minhas queixas e muita das vezes quando eu fervia de raiva por causa de outro colega ele sempre estava por perto para me aconselhar.

Esses dois são tipos de pessoas que podemos contar para o resto da vida e pessoas assim não se encontra em qualquer lugar.
No dia que retirei as minhas coisas do setor para levar para outro setor,nossa, meus coração se apertou eu queria chorar e principalmente abraçá-los e dizer obrigada, eu sei que não estou indo embora e sim indo para outro setor e se eu quiser vê-los é só subir as escadas.
Mais foi uma sensação tão ruim que pensei duas vezes: será que eu vou para outro setor?
Obviamente que eu não iria recusar uma oferta dessas, mais o medo que eu tenho de no outro setor não ter pessoas iguais a ele me invadiu. O medo de não sentir o amor maternal e nem ter os conselho do L me fez querer repensar.
É meus queridos a vida é assim muitas vezes temos que trilhar caminhos que as pessoas que gostamos não podem ir junto e precisamos deixa-los e seguir só.
Mais isso não quer dizer esquecê-los para isso que serve celular, facebook e e –mail.

( Wanderléa Diógenes)

0 comentários:

Postar um comentário

Muito Obrigado pelo comentario
Um grande beijo!
Wanderléa Diógenes

 

©2011O Mundo da Léa | by TNB